PublishNews - 18/01/2012 - Por RedaçãoA SP Leituras inicia processo seletivo para a contratação de profissionais de diversas áreas. A organização é responsável pela gestão da Biblioteca de São Paulo (BSP). Há vagas para animadores de leituras, coordenadores de atendimento e líderes de equipe. Os interessados devem retirar ficha de inscrição e efetuar a entrega dos currículos no RH da BSP (Av. Cruzeiro do Sul, 2.630 – Santana - São Paulo/SP). Veja as informações completas sobre cada vaga no
http://bibliotecadesaopaulo.org.br/2012/01/17/sp-leituras-abre-processo-seletivo/
domingo, janeiro 22, 2012
Ajudando aprender a perceber...
"Carne mais barata do mercado é a carne negra" (Seu Jorge, Marcelo Yuca e Wilson Capellette)
Modelo, bonito, lindo, maravilhoso e na crista da onda, escolhido para participar do atual BBB, lá foi o Daniel, sorridente e alto confiante como o único representante assumido da raça para o horário nobre da Globo. Não vacilou, nas suas primeiras palavras quando questionado pelo apresentador sobre as cotas, ele respondeu ser contra, pois, afinal (segundo ele) “somos todos iguais, o sangue é o mesmo” e o negão arrancou aplausos dos companheiros presentes. – Taí, ganhei uma moralzinha com a galera e de quebra o público lá fora já está comigo, porque afinal, ninguém gosta de preconceito! (pensou o afro representante). Somos todos iguais, mas não no BBB, para participar os candidatos, que são milhões, tem que passar por uma seletiva que vai dês dos antecedentes criminais, passando pelos QIs de curto alcance e chegando na extravagante personificação do corpo. Não pode ser feio, desdentado e nem ter cabeça chata, tem que ter o padrão global, que de certa forma não é como a maioria da população brasileira. Para lá estar é preciso passar por uma cota, talvez o Daniel não tenha se atentado para isso, mas e daí, ele chegou com os seus próprios méritos, ou melhor, se encaixou no padrão contista do programa e ninguém poderá dizer que os negros não estão representados. - Obá (digo eu ), estamos representados mas essa representação é contra as cotas, mas o Daniel também não é aquele nego tição, digamos que é um tipo mais ou menos aceito pelo mercado. Muitos negros e brancos também são contra as cotas, mas para muitos jovens pretos, pardos, de cabeça chata e brancos pobres das periferias, as cotas são as únicas oportunidades que esses têm para ingressarem nas Universidades. Como numa seletiva do BBB, as representações dos afros descendentes que entraram pelos méritos numa USP e UNICAMP, não ultrapassam 000,3% e quando estão lá, enfrentam preconceitos internos como aconteceu com aquele estudante negro que foi barbarizado no Campus da USP pela PM. Mas o Daniel não tem culpa em estar em lugares onde tradicionalmente os negros não estão. Acostumado com o mundo fashion, ele bem sabe que na propaganda há negros fazendo comerciais, mas não há negros ‘garotos propaganda’, o último que se tem notícias foi o Sebastian da C&A. Ele, o Daniel deixou de ser esse garoto propaganda na África, para poder participar desse reality show não só para ganhar os R$ 1.5 mi, mas também e principalmente ter mais projeção na mídia e descolar uns contratos bacanas de algumas agências e quem sabe, participar do Zorra Total. Infelizmente não deu tempo, a sua eliminação por falta grave (segundo a Globo) acabou com a nossa representação. Como numa escola pública, onde jovens são precocemente excluídos do sistema educacional, assim foi o Daniel no BBB, não foi para o paredão e nem foi votado para sair, simplesmente foi extirpado da parada. Pensando ser iguais a todos, ele caiu na armadilha da falsa democracia racial, pois, utilizando do seu poder de sedução, foi lá fretar com a patricinha no edredom depois de uma balada etílica, afinal, todo mundo fica debaixo desses edredons, faz parte do jogo e da um tremendo IBOP, campeão de audiência para a Globo e etc e etc, eu com um bom negão (pensa ele), vou fazer valer os meus dotes sem discriminação. Mas o que esperar desses selecionáveis participantes do BBB? Os que lá estão levam consigo todos os seus arquétipos sociais com excesso de egoísmo, prepotência , vulgaridade e machismo ao extremo, parece que, para estar lá é preciso cometer pecados, não podem ser verdadeiros e íntegros, assim o Daniel se comportou, sujeito pegador, moderninho e com muita sede ao pote, mas para quem se diz ser contra as cotas, para ele a sua não passou de uns ‘esfrega- esfrega’ e o pio, poderá ser acusado de estupro. Faço aqui alguns questionamentos: imaginamos se a Monique fosse uma negra e o Daniel um homem branco? Estupro não tem cor, mas, como seria o foco dessa discussão? Será que nas redes sociais e imprensa, ela não estaria sendo tachada de aproveitadora, dissimulada e Maria BBB? Afinal, o cara é homem e ela deu mole! (pensam assim a sociedade). Neste caso, somente o movimento de mulheres negras estaria denunciado o ocorrido. Na verdade, em todas as edições desse programa, os edredons sempre rolaram livre, leve e solto e é questionável que, em horário nobre, cenas de alcoolismo, sexo, soberbas e luxuria seja o grande presente da Globo para as crianças em férias. O BBB não condiz em nada com a sua proposta de vigiar a realidade, ele simplesmente virou mais uma novela de ficção e nada tem haver com um programa de grade familiar. Paralelamente, o suposto estupro denunciado pelas redes sociais, o desligamento do Daniel do programa e os debates em torno desse caso, revela três aspectos importes: o primeiro é a negação da raça diante do seu espaço comum, isto é; o debate fica mais acirrado quando se discute o papel do negro em lugares que tradicionalmente não é o seu. Não foi polemico quando o Alemão ficou debaixo dos edredons com várias mulheres e inclusive alcoolizadas e estáticas, segundo; o modelo de programa que ataca pejorativamente e expõe as mulheres em situações de exploração sexual e terceiro; a perpetuação do machismo do século 19 que ainda ronda o século 21. Em todos os sentidos, lamentavelmente o Daniel e a Monique são mais vítimas do que culpados e inocentes, são eles na verdade frutos de uma sociedade preconceituosa que ridiculariza a si mesmo, pois assim se comporta alguns negros que são contra as cotas, mas que precisam delas pra sobreviver e/ou determinadas mulheres que se expõem ao máximo para ter uma falsa sensação de liberdade sexual e independência social. Para libertá-los dessa escravidão é preciso abolir o senso comum das mesmices impostas pelas mídias sensacionalistas, onde o desprezível vale mais que a ética e valores simbólicos de uma nação, a nossa negação racial e de gênero é imposta por aqueles que mais se beneficia com ela, pois “a carne mais barata do mercado é a carne negra”
Alceu
--
http://culturadigital.br/alceutuxaua
http://koroamaisboy.art.br
Skype: alceukb
Modelo, bonito, lindo, maravilhoso e na crista da onda, escolhido para participar do atual BBB, lá foi o Daniel, sorridente e alto confiante como o único representante assumido da raça para o horário nobre da Globo. Não vacilou, nas suas primeiras palavras quando questionado pelo apresentador sobre as cotas, ele respondeu ser contra, pois, afinal (segundo ele) “somos todos iguais, o sangue é o mesmo” e o negão arrancou aplausos dos companheiros presentes. – Taí, ganhei uma moralzinha com a galera e de quebra o público lá fora já está comigo, porque afinal, ninguém gosta de preconceito! (pensou o afro representante). Somos todos iguais, mas não no BBB, para participar os candidatos, que são milhões, tem que passar por uma seletiva que vai dês dos antecedentes criminais, passando pelos QIs de curto alcance e chegando na extravagante personificação do corpo. Não pode ser feio, desdentado e nem ter cabeça chata, tem que ter o padrão global, que de certa forma não é como a maioria da população brasileira. Para lá estar é preciso passar por uma cota, talvez o Daniel não tenha se atentado para isso, mas e daí, ele chegou com os seus próprios méritos, ou melhor, se encaixou no padrão contista do programa e ninguém poderá dizer que os negros não estão representados. - Obá (digo eu ), estamos representados mas essa representação é contra as cotas, mas o Daniel também não é aquele nego tição, digamos que é um tipo mais ou menos aceito pelo mercado. Muitos negros e brancos também são contra as cotas, mas para muitos jovens pretos, pardos, de cabeça chata e brancos pobres das periferias, as cotas são as únicas oportunidades que esses têm para ingressarem nas Universidades. Como numa seletiva do BBB, as representações dos afros descendentes que entraram pelos méritos numa USP e UNICAMP, não ultrapassam 000,3% e quando estão lá, enfrentam preconceitos internos como aconteceu com aquele estudante negro que foi barbarizado no Campus da USP pela PM. Mas o Daniel não tem culpa em estar em lugares onde tradicionalmente os negros não estão. Acostumado com o mundo fashion, ele bem sabe que na propaganda há negros fazendo comerciais, mas não há negros ‘garotos propaganda’, o último que se tem notícias foi o Sebastian da C&A. Ele, o Daniel deixou de ser esse garoto propaganda na África, para poder participar desse reality show não só para ganhar os R$ 1.5 mi, mas também e principalmente ter mais projeção na mídia e descolar uns contratos bacanas de algumas agências e quem sabe, participar do Zorra Total. Infelizmente não deu tempo, a sua eliminação por falta grave (segundo a Globo) acabou com a nossa representação. Como numa escola pública, onde jovens são precocemente excluídos do sistema educacional, assim foi o Daniel no BBB, não foi para o paredão e nem foi votado para sair, simplesmente foi extirpado da parada. Pensando ser iguais a todos, ele caiu na armadilha da falsa democracia racial, pois, utilizando do seu poder de sedução, foi lá fretar com a patricinha no edredom depois de uma balada etílica, afinal, todo mundo fica debaixo desses edredons, faz parte do jogo e da um tremendo IBOP, campeão de audiência para a Globo e etc e etc, eu com um bom negão (pensa ele), vou fazer valer os meus dotes sem discriminação. Mas o que esperar desses selecionáveis participantes do BBB? Os que lá estão levam consigo todos os seus arquétipos sociais com excesso de egoísmo, prepotência , vulgaridade e machismo ao extremo, parece que, para estar lá é preciso cometer pecados, não podem ser verdadeiros e íntegros, assim o Daniel se comportou, sujeito pegador, moderninho e com muita sede ao pote, mas para quem se diz ser contra as cotas, para ele a sua não passou de uns ‘esfrega- esfrega’ e o pio, poderá ser acusado de estupro. Faço aqui alguns questionamentos: imaginamos se a Monique fosse uma negra e o Daniel um homem branco? Estupro não tem cor, mas, como seria o foco dessa discussão? Será que nas redes sociais e imprensa, ela não estaria sendo tachada de aproveitadora, dissimulada e Maria BBB? Afinal, o cara é homem e ela deu mole! (pensam assim a sociedade). Neste caso, somente o movimento de mulheres negras estaria denunciado o ocorrido. Na verdade, em todas as edições desse programa, os edredons sempre rolaram livre, leve e solto e é questionável que, em horário nobre, cenas de alcoolismo, sexo, soberbas e luxuria seja o grande presente da Globo para as crianças em férias. O BBB não condiz em nada com a sua proposta de vigiar a realidade, ele simplesmente virou mais uma novela de ficção e nada tem haver com um programa de grade familiar. Paralelamente, o suposto estupro denunciado pelas redes sociais, o desligamento do Daniel do programa e os debates em torno desse caso, revela três aspectos importes: o primeiro é a negação da raça diante do seu espaço comum, isto é; o debate fica mais acirrado quando se discute o papel do negro em lugares que tradicionalmente não é o seu. Não foi polemico quando o Alemão ficou debaixo dos edredons com várias mulheres e inclusive alcoolizadas e estáticas, segundo; o modelo de programa que ataca pejorativamente e expõe as mulheres em situações de exploração sexual e terceiro; a perpetuação do machismo do século 19 que ainda ronda o século 21. Em todos os sentidos, lamentavelmente o Daniel e a Monique são mais vítimas do que culpados e inocentes, são eles na verdade frutos de uma sociedade preconceituosa que ridiculariza a si mesmo, pois assim se comporta alguns negros que são contra as cotas, mas que precisam delas pra sobreviver e/ou determinadas mulheres que se expõem ao máximo para ter uma falsa sensação de liberdade sexual e independência social. Para libertá-los dessa escravidão é preciso abolir o senso comum das mesmices impostas pelas mídias sensacionalistas, onde o desprezível vale mais que a ética e valores simbólicos de uma nação, a nossa negação racial e de gênero é imposta por aqueles que mais se beneficia com ela, pois “a carne mais barata do mercado é a carne negra”
Alceu
--
http://culturadigital.br/alceutuxaua
http://koroamaisboy.art.br
Skype: alceukb
CURSOS IMPERDÍVEIS NO TEATRO COMMUNE
OFICINA DE BUFÃO
Com Beth Lopes
Descubra o seu Bufão, máscara marginal com um corpo imenso, grotesco e deformado, que zomba o tempo todo de tudo e de todos.
BETH LOPES é pesquisadora, diretora teatral e professora da pós graduação da ECA/USP
De 23 a 26 de janeiro de 2012 - das 19 às 23 horas.
Até 18 de janeiro: R$ 350,00 e R$ 300,00 (estudantes e artistas com DRT)
De 19 a 23 de janeiro: R$ 400,00 e R$ 350,00 (estudantes e artistas com DRT)
OFICINA DE CONFECÇÃO DE MÁSCARAS DE CARNAVAL DO MUNDO
Com Helo Cardoso e Edu Caiuby
Criar máscaras de carnaval, em papel marchê, a partir do estudo de máscaras carnavalescas de Veneza, Suiça, México, Alemanha, Brasil.
HELO CARDOSO é mascareira, cenógrafa e professora do Depto. de Artes Cênicas da UNICAMP e EDU CAIUBY, mascareiro, aderecista e artista plástico.
DATAS: 4 e 5, 11 e 12 e 18 de fevereiro - das 10 às 13 horas
VALOR: R$ 230,00
OFICINA DE CONFECÇÃO DE MÁSCARAS TEATRAIS
com Helo Cardoso e Edu Caiuby
Criação de máscaras teatrais a partir de um estudo da máscara neutra, criada por Amleto Sartori para Jacques Lecoq e de diferentes máscaras expressivas da Basiléia, Veneza, México, usando diferentes materiais e técnicas de modelagem.
HELO CARDOSO é mascareira, cenógrafa e professora do Depto. de Artes Cênicas da UNICAMP e EDU CAIUBY, mascareiro, aderecista e artista plástico.
DATAS: 1, 3, 6, 8 e 10 fevereiro de 2012 - das 9:00 às 13:00 horas
Até 23 de janeiro: R$ 390,00 e R$ 380,00 (estudantes e artistas com DRT)
De 24 a 31 de janeiro: R$ 410,00 e R$ 400,00 (estudantes e artistas com DRT)
OFICINA TEATRAL PARA MATURIDADE
Com Jorge Julião
Visa desenvolver noções de auto-controle, espacialidade e interpretação com pesquisa de movimentos de dança, yoga e teatro, propiciando ao aluno uma estrutura segura e de fácil assimilação. Venha improvisar com a gente e conhecer melhor seu corpo e suas capacidades criativas.
JORGE JULIÃO é professor e diretor teatral, desenvolve um sistemático trabalho de pedagogia e criação teatral com a Melhor Idade desde 98, formando importantes grupos na AFPESP (Associação dos Funcionários Públicos de São Paulo), no Shopping Eldorado, no Grupo Feliz Idade e no CPP (Centro do Professorado Paulista), entre outros.
TURMA 1 - 02 e 09 de fevereiro das 14 às 16 horas
TURMA 2 - 04 e 11 de fevereiro das 10 às 12 horas
VALOR: R$ 60,00
(alunos ou ex-alunos de Julião podem convidar um(a) amigo(a), para conhecer o curso gratuitamente)
OFICIAN DE INTERPRETAÇÃO PARA CÂMERA
com Cintia Di Giorgi
Visa criar personagens e gravar cenas a partir da compreensão das técnicas que envolvem o processo de interpretação em Cinema e TV. Os alunos poderão obter ao final do curso uma cópia editada das cenas gravadas para portifólio.
CÍNTIA DI GIORGI, é diretora e pesquisadora e foi produtora de elenco na Rede Globo por 8 anos, sendo responsável pelo casting de filmes como Carandiru, Quanto Vale ou é por Quilo, Cama de Gato, entre outros.
DATAS: 28 e 29 de janeiro - Sábado e Domingo - das 10 às 17 horas
Até 26 de janeiro: R$ 250,00 e R$ 200,00 (estudantes e artistas com DRT)
De 27 de janeiro: R$ 300,00 e R$ 250,00 (estudantes e artistas com DRT)
TODOS OS CURSOS PODEM SER PAGOS EM 02 PARCELAS, MEDIANTE BOLETO BANCÁRIO.
COMO SE INSCREVER?
Enviar e-mail com breve currículo e telefones para: cursos@commune.com.br
Você receberá uma FICHA DE INSCRIÇÃO e BOLETO PARA PAGAMENTO.
INFORMAÇÕES: 11 3476-0792 - 3807-0792 - 7665-2205 - SAMUEL OU MARIN
TEATRO COMMUNE
Rua da Consolação, 1218, ao lado do TRT (estacionamento ao lado 24 horas)
www.commune.com.br
Com Beth Lopes
Descubra o seu Bufão, máscara marginal com um corpo imenso, grotesco e deformado, que zomba o tempo todo de tudo e de todos.
BETH LOPES é pesquisadora, diretora teatral e professora da pós graduação da ECA/USP
De 23 a 26 de janeiro de 2012 - das 19 às 23 horas.
Até 18 de janeiro: R$ 350,00 e R$ 300,00 (estudantes e artistas com DRT)
De 19 a 23 de janeiro: R$ 400,00 e R$ 350,00 (estudantes e artistas com DRT)
OFICINA DE CONFECÇÃO DE MÁSCARAS DE CARNAVAL DO MUNDO
Com Helo Cardoso e Edu Caiuby
Criar máscaras de carnaval, em papel marchê, a partir do estudo de máscaras carnavalescas de Veneza, Suiça, México, Alemanha, Brasil.
HELO CARDOSO é mascareira, cenógrafa e professora do Depto. de Artes Cênicas da UNICAMP e EDU CAIUBY, mascareiro, aderecista e artista plástico.
DATAS: 4 e 5, 11 e 12 e 18 de fevereiro - das 10 às 13 horas
VALOR: R$ 230,00
OFICINA DE CONFECÇÃO DE MÁSCARAS TEATRAIS
com Helo Cardoso e Edu Caiuby
Criação de máscaras teatrais a partir de um estudo da máscara neutra, criada por Amleto Sartori para Jacques Lecoq e de diferentes máscaras expressivas da Basiléia, Veneza, México, usando diferentes materiais e técnicas de modelagem.
HELO CARDOSO é mascareira, cenógrafa e professora do Depto. de Artes Cênicas da UNICAMP e EDU CAIUBY, mascareiro, aderecista e artista plástico.
DATAS: 1, 3, 6, 8 e 10 fevereiro de 2012 - das 9:00 às 13:00 horas
Até 23 de janeiro: R$ 390,00 e R$ 380,00 (estudantes e artistas com DRT)
De 24 a 31 de janeiro: R$ 410,00 e R$ 400,00 (estudantes e artistas com DRT)
OFICINA TEATRAL PARA MATURIDADE
Com Jorge Julião
Visa desenvolver noções de auto-controle, espacialidade e interpretação com pesquisa de movimentos de dança, yoga e teatro, propiciando ao aluno uma estrutura segura e de fácil assimilação. Venha improvisar com a gente e conhecer melhor seu corpo e suas capacidades criativas.
JORGE JULIÃO é professor e diretor teatral, desenvolve um sistemático trabalho de pedagogia e criação teatral com a Melhor Idade desde 98, formando importantes grupos na AFPESP (Associação dos Funcionários Públicos de São Paulo), no Shopping Eldorado, no Grupo Feliz Idade e no CPP (Centro do Professorado Paulista), entre outros.
TURMA 1 - 02 e 09 de fevereiro das 14 às 16 horas
TURMA 2 - 04 e 11 de fevereiro das 10 às 12 horas
VALOR: R$ 60,00
(alunos ou ex-alunos de Julião podem convidar um(a) amigo(a), para conhecer o curso gratuitamente)
OFICIAN DE INTERPRETAÇÃO PARA CÂMERA
com Cintia Di Giorgi
Visa criar personagens e gravar cenas a partir da compreensão das técnicas que envolvem o processo de interpretação em Cinema e TV. Os alunos poderão obter ao final do curso uma cópia editada das cenas gravadas para portifólio.
CÍNTIA DI GIORGI, é diretora e pesquisadora e foi produtora de elenco na Rede Globo por 8 anos, sendo responsável pelo casting de filmes como Carandiru, Quanto Vale ou é por Quilo, Cama de Gato, entre outros.
DATAS: 28 e 29 de janeiro - Sábado e Domingo - das 10 às 17 horas
Até 26 de janeiro: R$ 250,00 e R$ 200,00 (estudantes e artistas com DRT)
De 27 de janeiro: R$ 300,00 e R$ 250,00 (estudantes e artistas com DRT)
TODOS OS CURSOS PODEM SER PAGOS EM 02 PARCELAS, MEDIANTE BOLETO BANCÁRIO.
COMO SE INSCREVER?
Enviar e-mail com breve currículo e telefones para: cursos@commune.com.br
Você receberá uma FICHA DE INSCRIÇÃO e BOLETO PARA PAGAMENTO.
INFORMAÇÕES: 11 3476-0792 - 3807-0792 - 7665-2205 - SAMUEL OU MARIN
TEATRO COMMUNE
Rua da Consolação, 1218, ao lado do TRT (estacionamento ao lado 24 horas)
www.commune.com.br
Segue mais uma vaga de estágio...
Estamos com seleção aberta para 01 vaga de estágio no Núcleo de Documentação e Pesquisa:
Área: Organização de arquivo
Atividades: ordenação, classificação, descrição e demais atividades relacionadas à organização de arquivos.
Perfil desejado: estudantes do curso de história ou ciências sociais a partir do 2° semestre.
Bolsa: R$850,00
Carga horária: 30 horas semanais
Além desta vaga, estamos com 02 vagas de estágio, 1 em conservação e outra em apoio à pesquisa, mas estas são de 04 horas diárias de trabalho, 20 horas semanais. Bolsa de R$500,00
Os interessados devem enviar CV para mblassioli@energiaesaneamento.org.br
Área: Organização de arquivo
Atividades: ordenação, classificação, descrição e demais atividades relacionadas à organização de arquivos.
Perfil desejado: estudantes do curso de história ou ciências sociais a partir do 2° semestre.
Bolsa: R$850,00
Carga horária: 30 horas semanais
Além desta vaga, estamos com 02 vagas de estágio, 1 em conservação e outra em apoio à pesquisa, mas estas são de 04 horas diárias de trabalho, 20 horas semanais. Bolsa de R$500,00
Os interessados devem enviar CV para mblassioli@energiaesaneamento.org.br
CONVITE
A todos os companheiros cineclubistas e audiovisualistas
Estamos organizando um Forum para podermos conjugar esforços e pautas comuns no movimento paulista de cineclubes e afins.
FORUM DE MOBILIZAÇÃO PAULISTA DE CINECLUBES
Data: 29 de Janeiro de 2012
Local: Escola de Artes de Osasco
Rua Tenente Avelar Pires de Azevedo, 360 - Centro - Osasco
(a quatro quadras da Estação de Trem de Osasco)
Link no Google Mapas: http://maps.google.com.br/maps?hl=pt-BR&tab=wl
Programação:
10h - Abertura com exibição da produção dos cineclubes que enviarem curtas
10h30m - exposição de cada cineclube (trabalhos, pautas e necessidades), maximo de 10m para cada um.
11h30m - debate para definição de ações e diretrizes em comum
13h - almoço
14h - fechamento das proposta, divisão de responsabilidades e elaboração de documento
16h - encerramento
Inscrição:
https://docs.google.com/spreadsheet/viewform?formkey=dG1PLWV2WllZd0R1RVRQWFh0cEdSdnc6MQ
A Secretaria de Cultura de Osasco está oferecendo o almoço, portanto precisamos confirmações de presença até 27/01/2012 as 15 horas para podermos garantir a alimentação aos inscritos.
O acesso é facil através de trem (da Estação de Metro da Barra funda) e onibus que partem do Bairro de Pinheiros.
Informações: Eduardo (11) 7271-7051vivo, 9439-2329claro, 8341-0441tim
Quem está chamando este forum são os que assinam a carta resultado do ultimo encontro em Bauru, a qual reproduzimos abaixo:
MOBILIZAÇÃO PAULISTA DE CINECLUBES
A articulação e a ação integrada permanente entre os diferentes grupos cineclubistas das diversas regiões que compõe o Estado de São Paulo se faz necessária e urgente!
Buscamos a construção e o fortalecimento de pautas mínimas que viabilizem/ampliem ações efetivas de fomento à criação, formação, produção, circulação/difusão da arte, da cultura e do pensamento cineclubista em seus mais variados segmentos.
Não nos cabe, enquanto movimento, representar articulações partidárias ou amarrações pessoais que busquem a viabilização de cargos governamentais e/ou representações em entidades nacionais ou internacionais.
Unimo-nos porque somos diferentes em propósitos e caminhos, mas temos os princípios da participação democrática direta como elementos fundamentais na constituição de políticas efetivas de Estado.
Definimos mobilização por estarmos atuantes, unidos e atentos na garantia de direitos conquistados e na elaboração de proposições que possibilitem avanços no campo de atuação daqueles que podemos identificar como trabalhadores da arte e da cultura.
Cineclubes:
· Aldire Guedes (Bauru);
· Chaparral (Embu das Artes);
· Estação (Americana);
· Instituto Práxis (Franca);
· Ouro Verde (Bauru);
· Pac Lee (Cidade Tiradentes/São Paulo);
· Paracatuzum (São Carlos);
· Produtora Mariachis (Paulínia)
· Pontão de Cultura da Vila Prudente
FORUM DE MOBILIZAÇÃO PAULISTA DE CINECLUBES
Organização: Pontão de Cultura Vila Prudente
Produção: Dimab
Estamos organizando um Forum para podermos conjugar esforços e pautas comuns no movimento paulista de cineclubes e afins.
FORUM DE MOBILIZAÇÃO PAULISTA DE CINECLUBES
Data: 29 de Janeiro de 2012
Local: Escola de Artes de Osasco
Rua Tenente Avelar Pires de Azevedo, 360 - Centro - Osasco
(a quatro quadras da Estação de Trem de Osasco)
Link no Google Mapas: http://maps.google.com.br/maps?hl=pt-BR&tab=wl
Programação:
10h - Abertura com exibição da produção dos cineclubes que enviarem curtas
10h30m - exposição de cada cineclube (trabalhos, pautas e necessidades), maximo de 10m para cada um.
11h30m - debate para definição de ações e diretrizes em comum
13h - almoço
14h - fechamento das proposta, divisão de responsabilidades e elaboração de documento
16h - encerramento
Inscrição:
https://docs.google.com/spreadsheet/viewform?formkey=dG1PLWV2WllZd0R1RVRQWFh0cEdSdnc6MQ
A Secretaria de Cultura de Osasco está oferecendo o almoço, portanto precisamos confirmações de presença até 27/01/2012 as 15 horas para podermos garantir a alimentação aos inscritos.
O acesso é facil através de trem (da Estação de Metro da Barra funda) e onibus que partem do Bairro de Pinheiros.
Informações: Eduardo (11) 7271-7051vivo, 9439-2329claro, 8341-0441tim
Quem está chamando este forum são os que assinam a carta resultado do ultimo encontro em Bauru, a qual reproduzimos abaixo:
MOBILIZAÇÃO PAULISTA DE CINECLUBES
A articulação e a ação integrada permanente entre os diferentes grupos cineclubistas das diversas regiões que compõe o Estado de São Paulo se faz necessária e urgente!
Buscamos a construção e o fortalecimento de pautas mínimas que viabilizem/ampliem ações efetivas de fomento à criação, formação, produção, circulação/difusão da arte, da cultura e do pensamento cineclubista em seus mais variados segmentos.
Não nos cabe, enquanto movimento, representar articulações partidárias ou amarrações pessoais que busquem a viabilização de cargos governamentais e/ou representações em entidades nacionais ou internacionais.
Unimo-nos porque somos diferentes em propósitos e caminhos, mas temos os princípios da participação democrática direta como elementos fundamentais na constituição de políticas efetivas de Estado.
Definimos mobilização por estarmos atuantes, unidos e atentos na garantia de direitos conquistados e na elaboração de proposições que possibilitem avanços no campo de atuação daqueles que podemos identificar como trabalhadores da arte e da cultura.
Cineclubes:
· Aldire Guedes (Bauru);
· Chaparral (Embu das Artes);
· Estação (Americana);
· Instituto Práxis (Franca);
· Ouro Verde (Bauru);
· Pac Lee (Cidade Tiradentes/São Paulo);
· Paracatuzum (São Carlos);
· Produtora Mariachis (Paulínia)
· Pontão de Cultura da Vila Prudente
FORUM DE MOBILIZAÇÃO PAULISTA DE CINECLUBES
Organização: Pontão de Cultura Vila Prudente
Produção: Dimab
Denunciando!!! Na delegacia, polícia e TV tratam inocente como bandido. Era um jovem negro
A inaceitável história de Tiago Paulino, que pediu um táxi e, sem dizer nada ao condutor além do destino que desejava, foi parar no distrito, ficou algemado e virou audiência para programa policial
Ser preso por ser negro não é algo que ocorra só em Goiás. Programa sensacionalista de TV explorando imagens de pessoas detidas para ganhar audiência também não existe só por aqui. Mas os goianos terminaram a semana passada com vergonha da polícia e do telejornalismo feitos no Estado.
É de estarrecer a história vivida por Tiago Paulino, um desenvolvedor de web formado em Sistemas de Informação pela UEG, na madrugada da sexta-feira, 13: após tomar um táxi à meia-noite perto de sua casa, no Setor Nova Suíça, ele foi encaminhado direto para a delegacia pelo próprio condutor do veículo, que, em pânico, o acusou de querer assaltá-lo. A polícia comprou a versão do taxista, chegou a atirar no rumo do rapaz e a agredi-lo; a equipe da TV Goiânia, também presente, mas para outra ocorrência, aproveitou para filmar as cenas. Tiago não teve nem tempo de se explicar: já se viu intimidado fisicamente e alvo do cinegrafista e das perguntas do repórter.
Depois de transtornos e humilhações — como infelizmente é ainda comum e nada raro ocorrer com negro que passe por um plantão de delegacia —, ele foi liberado. No outro dia, sua imagem foi exposta na TV como a de um marginal, no programa “Chumbo Grosso”. “Marginal”, inclusive, teria sido, segundo disseram amigos, uma expressão dita pelo apresentador para se referir a Tiago, algo que a própria vítima não quis confirmar sem verificar antes — ele pediu a gravação à emissora.
Ganhar audiência com o mundo do crime e com quem vive na marginalidade é uma tarefa geralmente cômoda, já que a grande maioria das pessoas expostas não tem cidadania suficiente para ir atrás de seus direitos. Não foi o caso de Tiago, um jovem negro de família esclarecida.
O fato tomou conta das redes sociais e foi acirrado por uma nota da TV Goiânia no Facebook, em que declarava que “todos os envolvidos foram ouvidos e tiveram o direito de dar a própria versão dos fatos” e que o “passageiro revistado e algemado pela PM” deu entrevista “por livre e espontânea vontade”. Foi o que bastou para a página da emissora na rede receber uma enxurrada de comentários indignados.
Procurado por telefone na tarde da sexta-feira, Tiago mostrou-se calmo e prudente. Confirmou que a polícia disparou contra ele ao descer do carro (alegaram que ele estava tentando fugir) e revelou que, ao contrário do que disse a TV Goiânia por meio da nota, não pediu para que a matéria não fosse publicada na internet — a emissora diz que “o passageiro do táxi” fez essa solicitação. De qualquer forma, ele se sentiu agradecido por não ter tido sua imagem exposta também na web.
Em nota posterior, do editor, a TV alegou que “caso a reportagem não fosse feita, a sociedade não tomaria conhecimento do que aconteceu”. Ora, se houve esse “benefício”, ele ocorreu de forma torta, já que a emissora, ao reproduzir a matéria, não tinha a menor intenção de denunciar o crime de racismo.
A madrugada de terror vivida por Tiago Paulino expõe mais do que vergonha: é um caso inadmissível de racismo a seis mãos: as do taxista, algo desapontador, mas individual; as da polícia, o que é intolerável partindo da instituição que é; e as da emissora, dona de uma concessão pública que há anos presta desserviços e desinformações por meio do tal programa. Até quando?
- Sobe
A postura sempre imparcial que a Rádio Difusora de Goiânia consegue imprimir a seu jornalismo. Independência total é um mito, mas a emissora talvez seja o veículo de comunicação que mais se aproxime disso em Goiás.
- Desce
A cobertura basicamente sobre as consequências que fazem os jornais diários sobre a grave crise na saúde em Goiás. Presos ao factual, não investem na análise dos fatos para tentar elaborar alguma perspectiva mais crítica, o que só ocorre na boca de “especialistas”.
Tiago Paulino só queria tomar um táxi para ir à casa de um
amigo. O condutor deduziu que ele era assaltante e parou na
porta da delegacia
Ser preso por ser negro não é algo que ocorra só em Goiás. Programa sensacionalista de TV explorando imagens de pessoas detidas para ganhar audiência também não existe só por aqui. Mas os goianos terminaram a semana passada com vergonha da polícia e do telejornalismo feitos no Estado.
É de estarrecer a história vivida por Tiago Paulino, um desenvolvedor de web formado em Sistemas de Informação pela UEG, na madrugada da sexta-feira, 13: após tomar um táxi à meia-noite perto de sua casa, no Setor Nova Suíça, ele foi encaminhado direto para a delegacia pelo próprio condutor do veículo, que, em pânico, o acusou de querer assaltá-lo. A polícia comprou a versão do taxista, chegou a atirar no rumo do rapaz e a agredi-lo; a equipe da TV Goiânia, também presente, mas para outra ocorrência, aproveitou para filmar as cenas. Tiago não teve nem tempo de se explicar: já se viu intimidado fisicamente e alvo do cinegrafista e das perguntas do repórter.
Depois de transtornos e humilhações — como infelizmente é ainda comum e nada raro ocorrer com negro que passe por um plantão de delegacia —, ele foi liberado. No outro dia, sua imagem foi exposta na TV como a de um marginal, no programa “Chumbo Grosso”. “Marginal”, inclusive, teria sido, segundo disseram amigos, uma expressão dita pelo apresentador para se referir a Tiago, algo que a própria vítima não quis confirmar sem verificar antes — ele pediu a gravação à emissora.
Ganhar audiência com o mundo do crime e com quem vive na marginalidade é uma tarefa geralmente cômoda, já que a grande maioria das pessoas expostas não tem cidadania suficiente para ir atrás de seus direitos. Não foi o caso de Tiago, um jovem negro de família esclarecida.
O fato tomou conta das redes sociais e foi acirrado por uma nota da TV Goiânia no Facebook, em que declarava que “todos os envolvidos foram ouvidos e tiveram o direito de dar a própria versão dos fatos” e que o “passageiro revistado e algemado pela PM” deu entrevista “por livre e espontânea vontade”. Foi o que bastou para a página da emissora na rede receber uma enxurrada de comentários indignados.
Procurado por telefone na tarde da sexta-feira, Tiago mostrou-se calmo e prudente. Confirmou que a polícia disparou contra ele ao descer do carro (alegaram que ele estava tentando fugir) e revelou que, ao contrário do que disse a TV Goiânia por meio da nota, não pediu para que a matéria não fosse publicada na internet — a emissora diz que “o passageiro do táxi” fez essa solicitação. De qualquer forma, ele se sentiu agradecido por não ter tido sua imagem exposta também na web.
Em nota posterior, do editor, a TV alegou que “caso a reportagem não fosse feita, a sociedade não tomaria conhecimento do que aconteceu”. Ora, se houve esse “benefício”, ele ocorreu de forma torta, já que a emissora, ao reproduzir a matéria, não tinha a menor intenção de denunciar o crime de racismo.
A madrugada de terror vivida por Tiago Paulino expõe mais do que vergonha: é um caso inadmissível de racismo a seis mãos: as do taxista, algo desapontador, mas individual; as da polícia, o que é intolerável partindo da instituição que é; e as da emissora, dona de uma concessão pública que há anos presta desserviços e desinformações por meio do tal programa. Até quando?
- Sobe
A postura sempre imparcial que a Rádio Difusora de Goiânia consegue imprimir a seu jornalismo. Independência total é um mito, mas a emissora talvez seja o veículo de comunicação que mais se aproxime disso em Goiás.
- Desce
A cobertura basicamente sobre as consequências que fazem os jornais diários sobre a grave crise na saúde em Goiás. Presos ao factual, não investem na análise dos fatos para tentar elaborar alguma perspectiva mais crítica, o que só ocorre na boca de “especialistas”.
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