domingo, maio 17, 2009


No Jardim Keralux, moram aproximadamente 2.200 famílias (8.000 pessoas), numa área de 200.000m². Faz fronteira com a linha F da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitano), em parte a área vizinha às estações Comendador Ermelino e Engenheiro Goulart, com galpões da Belgo Mineira Arcelor, a Rodovia Ayrton Senna, que margeia o Rio Tietê.Ao entorno encontra-se a Bann Química, a Indústria Owes Ilinoys (Antiga Císper), duas glebas destinada à implantação da USP – Leste e à 2Km de distância, o Parque Ecológico Tietê com uma área de 14.000.000m².Em 1.995, foram feitos loteamentos clandestinos nestas terras, que eram pertencentes a Fábrica Keralux S/A, de forma tão organizada que havia projeto técnico, contrato de compra e venda registrado em cartório, entre outros.Após um ano, os representantes da Fábrica, que foram os mesmo que fizeram o loteamento, começaram a vender os terrenos. Depois de um tempo, os moradores foram pegos de surpresa com uma liminar de reintegração de posse, requisitada pelas próprias pessoas que venderam, as quais já haviam inclusive penhorado as terras no Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.A partir deste momento, os moradores se conscientizaram de que não poderiam fazer muita coisa sozinhos, então, se uniram e montaram a Associação do Moradores do Jardim Keralux (que em 2004 passou-se a denominar-se Instituto União Keralux), que por sua vez, começou a mobilizar a todos contra essa reintegração de posse.