28 e 29 de fevereiro de 2012
Auditório 1 do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH/UNICAMP)
Construir a ponte, no sentido de elaborar políticas públicas, é essencial para produzir o suporte cognitivo – a Tecnologia Social - necessário para tornar sustentável no plano econômico, social, cultural e ambiental, a Economia Solidária. Usando uma analogia que, embora equivocada, é útil, vamos entender o pilar Tecnologia Social como aquele que “oferece” o conhecimento tecnocientífico necessário para consolidar outro - o da Economia Solidária. E, este, como o que “demanda” desse conhecimento.
Coe! rentemente com os objetivos do Grupo de Análise de Políticas de Inovação (GAPI), o Seminário visa desenhar políticas relativas às áreas de Educação e de C&T para fortalecer esses dois pilares. Isto é, para fomentar atividades de ensino e pesquisa em Tecnologia Social em instituições públicas e no âmbito dos empreendimentos solidários - pilar Economia Solidária – que realizam atividades de produção de bens e serviços que a demandam.
Programação
28/02/2012
Abertura e apresentação do Seminário(9-9:45h)
Rafael Dias (UNICAMP)
Intervalo para café(9:45-10h)
Mesa 1 (10-12h) - Os pilares e a ponte: uma visão de conjunto
Os concei! tos de Tecnologia e de Economia Solidária que utilizamo! s e que sugerem a metáfora da ponte são também responsáveis por uma outra; a que entende a Tecnologia Social como a plataforma cognitiva de lançamento da Economia Solidária.
Participantes: Renato Dagnino (UNICAMP)
Silvio Caccia Bava (Instituto POLIS)
Intervalo para almoço(12-14h)
Mesa 2 (14hs-16hs) - Focando o pilar da Tecnologia Social: os arranjos institucionais na Universidade
Coerentemente com o viés policy oriented do seminário e sua intenção de submeter à crítica as idéias do GAPI, o foco! locacional são as instituições públicas a serem mobilizados para fomentar a “oferta” de Tecnologia Social. A questão normativa orientadora é como formar profissionais, nos planos do ensino, da pesquisa e da extensão, para desenvolver Tecnologia Social? Um aspecto descritivo a abordar são os arranjos institucionais (novas disciplinas e cursos de graduação e pós-graduação, incubadoras) que vêm sendo experimentados.
Participantes: Enrique Martinez (INTI)
Emilia Rutkowski (UNICAMP)
&n! bsp; &nbs! p; Lais Fraga (UNICAMP)
Intervalo para café (16hs-16:15hs)
Mesa 3 (16:15hs-18:15hs) - Focando o pilar da Economia Solidária: os arranjos institucionais governamentais
Com o mesmo viés e a mesma intenção, o foco locacional é o governo como responsável pela elaboração de políticas públicas capazes de alavancar ou induzir a “demanda” de Tecnologia Social por parte dos empreendimentos solidários. A questão orientadora é como utilizar os arranjos institucionais existentes (que abarcam desde a capacitação de pessoas e alocação de pesquisadores nesses empreendimentos, até a utilização do poder de co! mpra do Estado), e conceber novos arranjos institucionais para fomentar a produção de bens e serviços intensivos em Tecnologia Social pela Economia Solidária, mediante o entrelaçamento e completamento de cadeias produtivas.
Participantes: André Noel Roth Deubel (Universidad Nacional de Colombia)
Maurício Sardá de Faria (UFPB)
Daniel Tygel
29/02/2012
Mesa 4 (9h-11h) - Focando outros elementos: subversão, desmercantilização! e lógica solidária
Avan&ccedi! l;ando n o terreno normativo, o objetivo aqui é desenhar estratégias para enfrentar os obstáculos ao fortalecimento dos dois pilares e à construção da ponte pela qual irá transitar a sociedade “para além do capital” que queremos. No plano teórico, o desafio é: como conceber novos conceitos, abordagens, metodologias e práticas que orientem essa construção a partir da crítica à crescente mercantilização de todos os âmbitos da vida? Como subverter os mecanismos que constituem o capitalismo contemporâneo, e a sua racionalidade tecnocientífica subjacente, tendo como guia propostas como as do “bem viver” e lógicas desmercantilizadas, autogestionárias, solidárias? E como mapear oportunidades para a implantação de empreendimentos solidários, prospectar potenciais de desenvolvimento de Tecnol! ogia Social, identificar linhas de menorresistência para a mudança de marcos legais?
Participantes: Susana Hintze (Universidad Nacional General Sarmiento)
Ricardo Neder (UnB)
Gabriel Kraychete (UCSAL)
Mesa 5 (11h-12h30) - Síntese das discussões e encerramento
Participantes: Renato Dagnino (UNICAMP)
&n! bsp; Ivo! Theis ( FURB)
Realização:
GAPI – Grupo de Análise de Políticas de Inovação do DPCT/UNICAMP
ProTS-Unicamp – Programa de Extensão em Tecnologia Social da PREAC/UNICAMP
Apoio:
CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
PREAC – Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários da UNICAMP
IDRC – International Development Research Centre
DPCT/Unicamp – Departamento de Política Científica e Tecnológica do Instituto de Geociências da Unicamp